O jogo está submetido a regras, o que não é sonho, e não deve ser abandonado. A obrigação que ele cria é da mesma ordem do desafio. Abandonar o jogo não faz parte do jogo e a impossibilidade de negá-lo a partir de seu interior faz seu encantamento e o diferencia da ordem do real, criando ao mesmo tempo um pacto simbólico, uma coerção de observância sem restrições, além da obrigação de ir até o fim do jogo, como até o fim do desafio.
(Da sedução, p. 151)
(Da sedução, p. 151)
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